Essa é mais uma cronica de reflexão. Fiz ela em um momento de correria da minha vida e talvez ela esteja um pouco confusa. Esse texto vai ter uma continuação, mas com um outro ponto de vista.
Pelo menos uma vez na vida,
enquanto criança ou pré-adolescentes, nós falamos “não vejo a hora ter controle sobre minha própria vida” ou qualquer coisa desse
tipo. Mas, quando as responsabilidades vão chegando e passam a ser bem mais
complicadas do que tentar fazer parte de algum grupinho na escola, ter medo de
ir no médico e levar uma injeção ou chegar da escola e não dar tempo de
assistir ao seu desenho favorito, você percebe o quanto pensar dessa forma é um erro.
Alguém me disse que tudo
tem seu tempo, tudo vem no momento e na hora certa, que eu devia aproveitar a
melhor faze da minha vida e o principal, que eu não deveria ter pressa para crescer.
A verdade é que nunca
acreditei nisso e achava que era só uma besteira que os adultos nos contavam pra
nos manter mais perto deles. Para mim, quem tinha dito aquilo estava
completamente errada. Afinal, ser adulto era bem melhor. Eu ia ter a minha casa
e ia fazer o que eu quisesse quando quisesse. Mas, ninguém me contou o que vem
antes disso. Das decisões que devemos tomar e das lutas que precisamos
enfrentar.
Ninguém me contou da parte
ruim de crescer. Que pessoas iam me iludir e decepcionar, que não é todo mundo que fala a
verdade e se arrepender de certas decisões é inevitável.
As responsabilidades
chegam. O tempo parece passar tão rápido que você passa há desejar que 24 horas
fossem a metade de um dia e não um completo. Em algum momento você começa a
viver como se estivesse no piloto automático e tudo esta calmo – até mesmo
tedioso. Quando de repente tudo muda. Coisas começam a acontecer todas ao mesmo
tempo, você se sente completamente perdido e atordoado.
